Os desenvolvedores de um implante que pode restaurar a funcionalidade de membros paralisados ​​receberam US $ 16 milhões



A National Science Foundation concedeu uma doação de US $ 16 milhões ao Centro de Engenharia Neural Sensorimotora da Universidade de Washington.O financiamento foi fornecido por uma equipe de desenvolvedores da mais recente tecnologia para restaurar a funcionalidade dos membros paralisados.

A tecnologia permite resolver o problema de lesões na medula espinhal quando um sinal elétrico não é transmitido aos membros, pois a integridade do tecido condutor é prejudicada. Segundo os cientistas envolvidos no desenvolvimento de uma nova tecnologia, seu implante é uma ponte que transmite sinais do remetente (cérebro) para o receptor (membros).

Os dispositivos em que estamos trabalhando atualmente são conhecidos como interfaces bidirecionais cérebro-computador. A idéia é que um dos dispositivos implantados no cérebro registre e decodifique os sinais gerados lá. Depois disso, o sinal é transmitido para outro dispositivo implantado no lugar certo e o membro recebe esse sinal. Assim, a funcionalidade dos braços e pernas de uma pessoa é restaurada.

O próprio Centro é um projeto conjunto no qual participam a Universidade de Washington, o MIT e a Universidade Estadual de San Diego. Além dos implantes já descritos, os especialistas do Centro estão trabalhando na criação de dispositivos que estimulam o cérebro de um paciente com doença de Parkinson. A tecnologia pode reduzir o tremor, bem como nivelar significativamente outras manifestações fisiológicas da doença.

Quanto aos sistemas para pessoas paralisadas, aqui os cientistas estão trabalhando na criação de algoritmos complexos que interpretarão corretamente os sinais cerebrais transmitindo "descriptografia" para o sistema nervoso do membro. O algoritmo deve ser preciso o suficiente para evitar situações em que uma pessoa quer fazer algo com a mão direita e a esquerda é ativada. Os cientistas também querem encontrar uma maneira confiável de carregar seu sistema sem fio para evitar que o paciente precise substituir os dispositivos por uma bateria descarregada (isso geralmente é feito pelo cirurgião).

Os cientistas esperam demonstrar suas realizações em cinco anos. Depois disso, é necessária a aprovação do FDA para que os sistemas possam ser usados ​​em condições normais.

Source: https://habr.com/ru/post/pt388727/


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