O tĂ­tulo "prove o Ăłbvio": seus amigos do Facebook nĂŁo dĂŁo a mĂ­nima para vocĂȘ

Mesmo se vocĂȘ tiver milhares de amigos no Facebook, poderĂĄ contar apenas com a ajuda de alguns deles, conforme descrito em um novo estudo do antropĂłlogo Robin Dunbar. Este cientista introduziu o conceito de "NĂșmero Dunbar": na vida real, as pessoas podem manter atĂ© 150 laços sociais estĂĄveis.

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Foto: The New Yorker

O antropĂłlogo britĂąnico Robin Dunbar propĂŽs a hipĂłtese de um cĂ©rebro social. Segundo essa teoria, a inteligĂȘncia humana se desenvolveu principalmente como um meio de criar e manter um grande grupo social. ApĂłs a formação do grupo, seus membros dĂŁo preferĂȘncia aos indivĂ­duos mais inteligentes, o que tambĂ©m estimula o desenvolvimento da inteligĂȘncia. Essa teoria foi proposta por Dunbar apĂłs um estudo sobre primatas, no Ăąmbito do qual foi possĂ­vel determinar o nĂșmero de indivĂ­duos no grupo pelo tamanho do cĂ©rebro, que pelo tamanho do cĂ©rebro pode determinar o nĂșmero de indivĂ­duos no grupo. Em relação Ă s pessoas, Dunbar deduziu a "regra dos trĂȘs". Convidaremos de 100 a 200 amigos para a grande festa - uma mĂ©dia de 150. Em seguida, convidaremos apenas 15 pessoas para jantar. E apenas 5 pessoas serĂŁo os amigos mais prĂłximos, e muitas vezes esses sĂŁo parentes. Ao mesmo tempo, podemos nomear mil e quinhentas pessoas, reconhecendo-as de vista.

No novo estudo, Dunbar analisou os 3375 usuårios do Facebook entre as idades de 18 a 65. Em média, os usuårios tinham 150 assinantes, dos quais uma pessoa poderia esperar para 4,1 durante a "crise emocional" e compaixão nunca expressou 13,6 escavadoras pessoas .

Esses nĂșmeros convergem com o estudo da amizade de Dunbar no mundo real. As dimensĂ”es dos dois cĂ­rculos internos da amizade nĂŁo sĂŁo diferentes dos exemplos offline, diz o autor. E se um usuĂĄrio tiver muito mais de 150 amigos em uma rede social, nada mudarĂĄ. Os usuĂĄrios ativos das mĂ­dias sociais nĂŁo tĂȘm mais amigos na vida real do que aquelas que usam as redes sociais com menos frequĂȘncia.

O estudo tambĂ©m mostrou que quanto mais jovem o usuĂĄrio, mais amigos ele tem na rede. E as pessoas mais velhas tĂȘm mais amigos na vida real.

Os resultados do estudo confirmam o óbvio: cada um de nós tem uma quantidade limitada de tempo e forças emocionais para interaçÔes sociais, tanto online quanto na vida real. De qualquer forma, as redes sociais nos dão uma vantagem: podemos entrar em contato com uma grande base de pessoas a qualquer momento e manter um relacionamento com elas.

Source: https://habr.com/ru/post/pt389627/


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